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«Roteiro para Créditos da Natureza» em consulta pública

10 jul 2025

Decorre até 30 de setembro, o período para consulta pública do projeto da Comissão Europeia «Roteiro para Créditos da Natureza», uma iniciativa que aponta para 65 mil milhões de euros/ano no restauro da natureza.

O Roadmap towards Nature Credits traduz a proposta da Comissão Europeia destinada a “promover os créditos da natureza com o objetivo de incentivar investimentos privados em ações que protejam e restaurem a natureza, e recompensar financeiramente quem realiza ou financia essas ações”. O que são Créditos da Natureza? São certificados de ações positivas para a natureza (como restaurar zonas húmidas ou a reflorestação), que podem ser: Avaliadas e comprovadas por entidades independentes. Compradas por empresas, governos ou cidadãos. Usadas para melhorar reputação, reduzir riscos e aumentar a aceitação social para os seus projetos. Quais os Benefícios esperados? Apoio à biodiversidade e à preservação habitats. Novas fontes de rendimento para aqueles que trabalham na proteção da natureza, como agricultores, silvicultores, pescadores e comunidades locais. Redução de riscos financeiros ligados à degradação ambiental. Quais os Próximos passos? Criação de normas claras e certificação confiável para evitar greenwashing. Consulta pública até 30 de setembro de 2025, relativa à proposta da Comissão para o «Roteiro para Créditos da Natureza». Acompanhamento e avaliação de iniciativas de créditos da natureza em França, Estónia e Peru e a trabalhar com parceiros internacionais como a Aliança de Créditos para a Biodiversidade, o Fórum Económico Mundial e o Painel Consultivo Internacional sobre Créditos para a Biodiversidade Testes-piloto em países como França, Estónia e Peru. Cooperação com parceiros internacionais. Qual o Montante do Financiamento? A UE comprometeu-se a destinar 10% do seu orçamento à biodiversidade até 2026-2027. Estima-se que sejam necessários 65 mil milhões de euros por ano para restaurar a natureza — combinando recursos públicos e privados — sendo que este novo instrumento servirá para contribuir para colmatar a atual lacuna de investimento ecológico, já que os créditos da natureza complementarão o financiamento público existente para a biodiversidade, como fonte adicional e voluntária de financiamento de ações benéficas para a natureza. Fonte: Comissão Europeia