A informação foi divulgada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), confirmando um foco por vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP) numa exploração de galinhas poedeiras, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa.
As medidas de controlo e erradicação já foram implementadas e incluem a inspeção do local onde a doença foi detetada, o abate dos animais infetados e a limpeza das instalações. Foram ainda impostas restrições à movimentação e as explorações com aves nas zonas de restrição (num raio de 10 quilómetros em redor do foco) estão a ser vigiadas.
A DGAV reforça o pedido a todos os operadores para que comuniquem “qualquer suspeita de doença”, sublinhando que a deteção precoce dos focos é essencial para a implementação célere de medidas de controlo.
Também a Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu informou que não há registo de pessoas com sintomas ou sinais sugestivos de infeção humana pelo vírus H5N1, detetado na referida exploração no concelho de Sintra, “nem foram notificados quaisquer casos na plataforma de suporte ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE)”. O comunicado da DGS sublinha que a transmissão do vírus H5N1 para humanos “é um evento raro”, com casos esporádicos registados a nível global, mas, caso ocorra, pode manifestar-se com um quadro clínico grave”. A DGS adiantou que o risco para a população geral é muito baixo e que a transmissão ocorre principalmente em contextos de exposição profissional a animais infetados ou ambientes contaminados. “O vírus não se transmite através do consumo de carne” esclareceu.
Fonte: DGAV, 06/01/2025