Reeleito para a presidência da Associação Agrícola de São Miguel com 438 votos, na votação que decorreu na última sexta-feira no Pavilhão de São Miguel, nas instalações da Associação, Jorge Rita manifestou grande satisfação pela consciência dos associados que com o seu voto fortalecem, a agricultura enquanto atividade económica regional, e por ao fim de 22 anos continuar a merecer a confiança de mais de 400 associados que acorreram às urnas.

“Quem me conhece sabe que eu não sou pessoa para falar em reforma, mas este trabalho como dirigente associativo foi muito além daquilo que era a minha expectativa inicial”, afirmou.

Eleito pela primeira vez em plena crise da BSE (encefalopatia espongiforme bovina), a doença “das vacas loucas” que levou ao embargo das exportações de carne de vaca entre 1998 e 2004 em Portugal, Jorge Rita não esquece a dimensão dessa “catástrofe”, tal como recorda a “falta de preparação” do país e da região para lidar com a decisão europeia de abolição das quotas leiteiras.

Para o mandato que agora inicia, Jorge Rita mantém os objetivos de sempre: Trabalhar para a melhoria do rendimento dos agricultores e para obtenção de bons resultados nas negociações para o próximo quadro comunitário de apoio, especificamente a melhoria do POSEI (Programa de Opções Específicas para fazer face ao Afastamento e à Insularidade) que apoia as regiões ultraperiféricas da União Europeia, nomeadamente o pagamento de apoios concedidos diretamente aos agricultores da Região Autónoma dos Açores.

Para além de presidente do Conselho de Administração da Associação Agrícola de São Miguel e da Cooperativa União Agrícola, Jorge Rita é também vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal desde 2017.


Fonte: CAP